Olá pessoas lindas!
Cheguei aos 8 meses de gravidez, estou com quase 33 semanas, e confesso esse final não esta sendo nada fácil rsrsrs. Daniel agora resolveu se alojar embaixo da minha costela, o que está me trazendo um enorme incomodo, fora que ele está sem espaço para se mover aqui dentro então quando ele se move sinto que minha barriga vai rasgar, mas olhando pelo lado bom, falta muito pouco para eu ver o rostinho do meu príncipe.
Hoje resolvi trazer para vocês os maiores incômodos que estou sentindo nesse final de gravidez, quem sabe você gravidinha se identifica comigo e trocamos experiências de como minimizá-los.
Olá pessoas lindas!
Como alguns sabem, que eu contei em alguns posts que estou com pressão alta gestacional, e uma das causas da pré eclampsia é a pressão arterial alta. Então eu resolvi trazer esse post para vocês para as gravidinhas de plantão, conhecer os sinais e sintomas da pré eclampsia.
O que é a pré eclampsia?
Pré-eclâmpsia é um distúrbio que afeta cerca de 5% das mulheres grávidas. Ela pode ser classificada como uma "disfunção dos vasos sanguíneos", nas palavras do especialista Javier Miguelez.
O diagnóstico da pré-eclâmpsia é difícil, mas os médicos estão cada vez mais atentos e as pesquisas vêm avançando. Os sinais mais conhecidos são o aumento de pressão arterial e a presença de proteína na urina após 20 semanas de gestação, mas a pré-eclâmpsia pode existir mesmo sem esses sinais.
O mais comum é que o problema apareça depois da 37a semana, mas, na realidade, pode acontecer em qualquer época da segunda metade da gravidez, incluindo durante o parto ou depois (geralmente nas primeiras 48 horas).
A pré-eclâmpsia pode ter manifestações em vários órgãos da grávida, algumas bem graves, ou na placenta, causando a restrição do crescimento do bebê. A solução para o problema é fazer o bebê nascer. Por isso ela pode resultar em um nascimento prematuro.
Até é possível ter sintomas de pré-eclâmpsia antes de 20 semanas, mas somente em casos mais raros, como nos de uma gravidez molar.
A pré-eclâmpsia pode progredir de maneira lenta ou rápida. Os casos rápidos são os mais graves e preocupantes.
Qual é o tratamento para a pré-eclâmpsia?
Se você tiver pré-eclâmpsia, terá de medir sua pressão com frequência e fazer exames de urina, para verificar a presença de proteína. Hormônios podem ser medidos no seu sangue para avaliar o risco de agravamento da pré-eclâmpsia. Além disso, outros exames podem ser realizados para avaliar outros órgãos, como o funcionamento do fígado.Se os médicos considerarem que há riscos, é possível que você seja internada e receba remédios para controlar o problema (que não prejudicarão o bebê).
O médico poderá receitar uma alimentação com restrição de sal e açúcar.
A única "cura" para a pré-eclâmpsia é o nascimento do bebê. Mas a mãe continua a ser observada depois que o bebê nasce, até na UTI, porque ainda há algum risco para ela nos dias seguintes.
O que vai acontecer depois que o bebê nascer?
Depois do parto, a pressão arterial normalmente volta ao normal, mas pode ser que leve semanas para isso acontecer, e o inchaço nas mãos e nos pés também pode permanecer por algum tempo. Nas primeiras 48 horas depois do parto sua saúde será monitorada de perto, e será preciso dar atenção à questão da pressão por algum tempo depois que você for para casa.Quais são os riscos?
A pré-eclâmpsia pode ser leve ou grave. Quando se torna grave, pode afetar vários sistemas do corpo. Como ela reduz o fluxo de sangue para a placenta, é perigosa para o bebê, restringindo o crescimento dele.Além disso, se a pré-eclâmpsia evoluir para a eclâmpsia, a pressão arterial sobe demais, colocando mãe e bebê em grande risco. A eclâmpsia pode causar convulsões, que podem levar ao coma e até ser fatais. Quando acontece, a eclâmpsia ocorre no finalzinho da gravidez ou logo depois do parto. Uma outra complicação é a síndrome de Hellp, que provoca problemas sanguíneos e dificulta a coagulação do sangue.
Há pessoas mais propensas à pré-eclâmpsia?
Embora a causa exata da pré-eclâmpsia não seja conhecida, já foram definidos fatores de risco. A probabilidade é maior na primeira gravidez ou quando há um espaço de pelo menos dez anos entre duas gestações. Também elevam o risco:- Idade acima de 40 anos ou abaixo de 20 anos
Obesidade antes da gravidez, com um IMC de 30 ou mais- Problema crônico de saúde que afete o sistema circulatório, como hipertensão, lúpus, problemas renais ou diabete
- Gravidez de gêmeos ou mais
- Parente próximo com histórico de pré-eclâmpsia (especialmente mãe ou irmã)
- Diagnóstico anterior de pré-eclâmpsia -- uma em cada cinco mulheres apresenta o problema de novo
- Se o parceiro for diferente entre uma gravidez e outra, a mulher volta a ter risco como se fosse uma primeira gestação, mesmo que não tenha apresentado pré-eclâmpsia.
O que posso fazer para evitar a pré-eclâmpsia?
Infelizmente, não existe um método garantido para evitar a pré-eclâmpsia. O melhor jeito é fazer direitinho o pré-natal e acompanhar com cuidado a gravidez e a pressão arterial.Estudos vêm mostrando que a administração de baixas doses de aspirina desde o primeiro trimestre da gravidez, em casos específicos de risco, conseguem diminuir a ocorrência de pré-eclâmpsia grave.
Sinais como a presença de incisura e os níveis do hormônio PLGF no sangue com 12 semanas de gravidez podem indicar que haja um risco maior.
Quem tem fatores de risco ou já teve pré-eclâmpsia antes terá a gestação acompanhada de perto, com consultas mais frequentes no final da gravidez, para detectar o problema o mais cedo possível, se ele aparecer.
Fonte Baby Center